Cada uma das aldeias irá receber dez mil desalojados.
"O Governo estabeleceu um sistema de transportes gratuitos. Está em curso uma vasta operação, vamos realojar os sem-abrigo", anunciou o ministro do Interior haitiano, Paul Antoine Bien-Aimé.
O objectivo das autoridades haitianas é o de realojar 400 mil dos 1,5 milhões de pessoas que ficaram sem casa após o sismo de dia 12. Para já, há cem mil pessoas que já começaram a ser instaladas em "cidades" de tendas, cada uma delas com capacidade para receber dez mil vítimas.
O ministro Bien-Aimé não deu qualquer calendário para esta operação, mas garantiu que os primeiros cem mil desalojados já começaram a ser transferidos para dez acampamentos perto do subúrbio de Croix des Bouquets, junto a Port-au-Prince.
O Governo já requisitou três dezenas de autocarros para levar os sinistrados para fora da capital. Os primeiros, de cores vivas, já ontem percorriam as ruas de Port-au-Prince onde recolhiam passageiros, alguns dos quais só já tinham lugar no tejadilho.
A ajuda humanitária, que continua a chegar ao Haiti de todo o mundo, tem agora mais hipóteses de alcançar os sobreviventes do sismo, uma vez que quatro aeroportos abriram as suas pistas no Haiti e na vizinha Repúblican Dominicana. Os voos humanitários podem agora aterrar em Port-au-Prince e Jacmel, no Haiti, bem como em San Isidro e Barahoma, na República Dominicana.
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