quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Presidente do Haiti fala em 30 a 50 mil mortos

O presidente do Haiti afirmou, esta quarta-feira, que o violento sismo que atingiu o país pode ter feito entre 30 a 50 mil mortos, depois de o primeiro-ministro ter falado em 100 mil mortos. Entretanto, a comunidade internacional mobiliza-se para garantir a ajuda humanitária pedida pelos haitianos.
O balanço de vítimas provocadas pelo sismo de magnitude 7,0 na escala de Richter que atingiu esta terça-feira o Haiti pode ser entre 50 a 30 mil, alertou o presidente do Haiti.
Questionado pela CNN, o presidente do Haiti disse que até agora devem existir 50 ou 30 mil mortos, mas não revelou de onde retirou estas estimativas.
Horas antes, o primeiro-ministro tinha alertado que o sismo pode ter causado mais de 100 mil mortos.
Ainda antes disso, nas primeiras declarações depois do sismo, entrevistado pelo jornal norte-americano Miami Herald, o presidente René Préval contou que a sede da administração fiscal ruiu, bem como escolas e um hospital.
O Parlamento do Haiti foi outro dos edifícios oficiais a ruir, deixando presas no interior várias pessoas, entre elas o responsável pelo Senado do país.
O presidente do Haiti visitou vários bairros da capital e contou que a situação é de catástrofe, com os hospitais - que conseguiram resistir ao abalo - apinhados de pessoas.
Mais uma vez tudo se resume numa frase presidencial: o Haiti precisa de ajuda.
A Cruz Vermelha Internacional, com sede em Genebra, disse estar a preparar-se para dar assistência a perto de três milhões de pessoas.
Entretanto, a Assistência Médica Internacional (AMI) parte esta quinta-feira para o Haiti com uma equipa exploratória de dois elementos, sendo que a acção no terreno será concertada com duas ONG locais.
Barack Obama anunciou uma intervenção «rápida, coordenada e energética» por parte dos Estados Unidos, enquanto a ONU fez saber que mobiliza o envio urgente de uma grande quantidade de ajuda, para além de dez milhões de dólares.
Manifestações de ajuda chegaram entretanto também por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rússia, Cuba e da União Europeia, que vai enviar três milhões de euros.

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